Visitar Paris em 4 dias: o roteiro ideal (testado e aprovado)

Panorama de Paris com o Rio Sena, os pontes e a Torre Eiffel ao fundo

E se a gente conhecesse Paris sem pressa? Quatro dias para explorar Paris? Vamos ser sinceros: é um desafio. Mas também é uma sorte. Porque em quatro dias, dá sim para sentir a essência da cidade — desde que a gente saiba escolher bem. Aqui, nada de maratona turística nem de cronograma cronometrado para dar check como numa lista de supermercado. Esse roteiro foi pensado como se prepara uma viagem especial: com cuidado, com critério e, por que não, com um toque de carinho também. Foi testado (e aprovado) na prática por parisienses que amam sua cidade… e ainda mais, amam compartilhá-la. Cada dia segue uma lógica fluida — a pé ou com poucas estações de metrô. A gente atravessa vários “Parises”: o Paris alto de Montmartre, o literário de Saint-Germain-des-Prés, o clássico dos museus e jardins, o Marais que mistura história e criação, e, como grande final… a Torre Eiffel, claro. As atmosferas mudam, o ritmo também. Misturamos pontos imperdíveis com cantinhos mais secretos, endereços elegantes com boas surpresas. É um roteiro para caminhar, se encantar, respirar — e sentir Paris. Então não: isso não é um resumo da capital. É melhor. É uma travessia escolhida a dedo, pessoal, mas fácil de fazer sua. Pronto para embarcar? Paris te espera — vibrante, diversa e pronta para se deixar (re)descobrir. Dia 1 – De Montmartre aos telhados de Paris: entre charme boêmio e elegância haussmanniana Montmartre: um vilarejo no alto do coração de Paris O dia começa em Montmartre, saindo da estação Abbesses, cuja entrada em estilo Art Nouveau é uma das mais emblemáticas da capital. Bem em frente, o Muro dos “Eu te amo” oferece uma introdução poética à jornada: mais de 300 declarações de amor, em 250 idiomas, sobre um fundo de azulejos azul profundo. A subida em direção à basílica do Sacré-Cœur é feita a pé, no ritmo das escadas, das pausas para respirar e das paisagens que vão se revelando aos poucos. No topo da Butte, a basílica se impõe, branca e escultural, como se estivesse pousada acima da cidade. Inspirada no estilo romano-bizantino, ela contrasta com as silhuetas haussmannianas ao redor. Por dentro, descobre-se um dos maiores mosaicos do mundo, representando Cristo em glória. Luz suave, cúpulas grandiosas, colunas imponentes: o espaço convida à contemplação. Lá fora, o terraço oferece uma das vistas mais bonitas de Paris — um mar de telhados cinzentos, campanários e cúpulas que se estende até o horizonte. Na Place du Tertre, os pintores montam seus cavaletes à sombra dos plátanos. Alguns desenham silhuetas, outros conversam com os passantes, num clima de ateliê a céu aberto. Mais adiante, a rue Norvins e a rue de l’Abreuvoir revelam seus paralelepípedos, suas janelas entreabertas, suas fachadas cobertas de plantas. É um lugar muito (talvez até demais?) visitado, mas a alma de Montmartre resiste: atrás das vitrines, nos ateliês discretos, os moradores seguem cuidando do espírito do bairro — esse vilarejo elevado, ao mesmo tempo livre e habitado, boêmio e pulsante. Rue des Martyrs e Montorgueil: a flânerie dos sentidos A descida acontece pela rue des Martyrs, uma rua vibrante que parece ter sido feita para caminhar sem pressa. Avança-se ao ritmo das fachadas antigas, das vitrines vitrificadas das confeitarias, dos aromas de croissant saindo das padarias. Uma pausa se improvisa no balcão de um café, o olhar pousado nos passantes e entregadores que se cruzam pelo caminho. Mais abaixo, a rue du Faubourg Montmartre prolonga o passeio. A atmosfera ali é mais animada: cafés com fachadas gastas, livrarias de bairro, teatros centenários. Um Paris vivo, levemente efervescente, mas ainda charmoso. Pela rue Montmartre, chega-se à rue Montorgueil, totalmente para pedestres. Mais densa, mais comercial, ela é ideal para um almoço na calçada, cercado por quitandas coloridas, lojas de vinho e bistrôs tradicionais. Menus do dia rabiscados a giz, copos sendo secados atrás dos balcões, vozes que se cruzam: tudo compõe uma cena de rua simples e alegre. É fácil se demorar por ali, entre moradores e viajantes, pelo tempo de um prato ou de uma sobremesa. Passagens cobertas: o Paris discreto do século XIX Depois da vibração gastronômica de Montorgueil, deixamos a luz vibrante das ruas para entrar numa pausa sussurrada sob as claraboias do século XIX. Essas galerias discretas e elegantes revelam um outro rosto de Paris: íntimo, quase secreto, como se a cidade falasse baixinho. Antigo refúgio dos elegantes em dias de chuva, elas prolongam o passeio em uma luz suave, filtrada por vidro e metal. Entramos pelo Passage des Panoramas — de chão de pedra, atmosfera acolchoada, ladeado por letreiros pintados à mão e pequenos restaurantes justapostos. O Passage Jouffroy dá continuidade à experiência, com suas livrarias antigas e lojinhas de charme nostálgico. Por fim, surge a Galerie Vivienne, a mais luminosa, onde os mosaicos do piso e as ferragens delicadas compõem um cenário fora do tempo. Palais Royal: um jardim secreto no coração de Paris Ao sair das passagens cobertas, bastam alguns passos para alcançar os portões do Palais Royal. Antiga residência real construída no século XVII pelo cardeal Richelieu, o local atravessou os séculos sem perder nada de sua majestade discreta. A entrada leva ao pátio interno, onde as Colunas de Buren, instaladas em 1986, formam um tabuleiro gráfico aberto para o céu — ao mesmo tempo lúdico e contemplativo. Ao redor, as galerias cobertas, com vitrines silenciosas e elegantes, conduzem ao jardim central. Fileiras de árvores, espelhos d’água, bancos de pedra: tudo convida a uma pausa serena antes de continuar a explorar a cidade. Bairro Sainte-Anne: sabores da Ásia no centro de Paris A poucas ruas dali, o clima muda. Entramos no bairro Sainte-Anne, epicentro japonês e coreano de Paris. Nascido nos anos 1970 em torno de alguns restaurantes discretos, o bairro se transformou em referência incontornável da culinária asiática na cidade. Suas ruelas concentram hoje uma bela variedade de endereços: restaurantes, confeitarias com matcha, livrarias temáticas e mercearias finas onde se encontram chás, condimentos e doces vindos de Seul ou Tóquio. É o lugar ideal … Ler mais

Organize sua viagem a Bali: Informações Práticas

Bali: O Paraíso Que Você Precisa Conhecer Bali, conhecida como a Ilha dos Deuses, é um destino dos sonhos para os amantes da natureza, cultura e praias paradisíacas. Se você está planejando sua viagem, confira as informações práticas para aproveitar ao máximo sua estadia em Bali. Quando ir a Bali? Bali possui um clima tropical com duas estações principais: Estação seca (abril a outubro): É o período ideal para visitar a ilha. Você pode aproveitar dias ensolarados e mares calmos, perfeitos para atividades ao ar livre como surfe, caminhadas ou exploração cultural. Estação das chuvas (novembro a março): Durante essa temporada, ocorrem chuvas curtas, mas intensas. Se você deseja evitar a multidão e não se incomoda com a chuva, essa época pode ser agradável e mais tranquila. Além disso, os preços das acomodações costumam ser mais acessíveis. Visto e Requisitos de Entrada em Bali Os cidadãos do Brasil e Portugal não precisam de visto para uma estadia turística de até 30 dias na Indonésia. Para permanências superiores a 30 dias, é necessário obter um Visto na Chegada (Visa on Arrival – VoA) no valor de 35 USD, válido por 30 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 30 dias. O passaporte deve ter validade mínima de seis meses a partir da data de entrada, e o viajante deve apresentar um bilhete de retorno ou de saída do país. Para estadias superiores a 60 dias, é necessário solicitar um visto antecipadamente na embaixada ou consulado indonésio. Como os regulamentos podem mudar, recomenda-se sempre verificar as informações atualizadas nos sites oficiais das autoridades indonésias antes da viagem. Como se locomover em Bali? O transporte em Bali pode ser um pouco caótico, mas há diversas opções: Aplicativos móveis: Serviços como Gojek, Grab e MyBluebird são muito populares em Bali. Esses aplicativos oferecem corridas de carro e moto a preços acessíveis. Aluguel de moto: Essa é a opção mais popular para explorar Bali com liberdade. Porém, pode ser perigoso se você não tem experiência. Certifique-se de ter uma carteira de habilitação internacional e dirija com cautela. Aluguel de carro com motorista: Se preferir mais conforto, você pode alugar um carro com motorista. Muitos motoristas locais oferecem tarifas competitivas para viagens de um dia ou mais. Táxis: Disponíveis em todo Bali, embora sejam mais caros, ainda assim são uma boa opção para trajetos do e para o aeroporto. Negocie o preço antes de embarcar. O que visitar em Bali? Nossos artigos por destino Quer descobrir Bali? Cada região tem seu próprio ritmo, suas paisagens e sua atmosfera. Para te ajudar a montar um roteiro sob medida, preparamos um artigo exclusivo para cada etapa da nossa viagem: Ubud: entre cultura, arrozais e tradições balinesas Munduk: um refúgio natural entre cachoeiras e plantações Sidemen: longe das multidões, uma imersão na Bali rural Gili Trawangan: a ilha perfeita para combinar snorkeling e descanso Nusa Penida: a ilha das falésias espetaculares Uluwatu: praias, surfe e templos de frente para o oceano Nosso roteiro de 2 semanas em Bali Quer uma visão geral para estruturar sua viagem? Confira nosso roteiro completo de 2 semanas, pensado para equilibrar exploração, descanso e imersão cultural nos destinos mais encantadores da ilha. Independentemente do seu estilo de viagem, Bali tem mil facetas a oferecer. Seja para um roteiro voltado à natureza, à cultura ou ao descanso, aqui você encontra tudo o que precisa para montar uma jornada com a sua cara. Como ter internet no celular em Bali? Para se manter conectado durante sua estadia em Bali, você tem várias opções: Chip local: A solução mais prática e econômica. Operadoras como Telkomsel, Indosat e XL oferecem planos de dados para o período da sua estadia. Você pode comprar chips no aeroporto ou em lojas locais, onde os vendedores ajudam na instalação e configuração. Wi-Fi público: Muitos cafés, hotéis e restaurantes oferecem Wi-Fi gratuito, mas a qualidade pode variar, e a segurança nem sempre é garantida, especialmente em áreas rurais. Roaming internacional: Antes de viajar, você pode ativar o roaming com sua operadora atual. No entanto, essa opção pode ser cara e a cobertura de rede pode ser limitada. Hotspot móvel: Se você tiver vários dispositivos para conectar, alugar um hotspot móvel pode ser uma solução prática. Dinheiro em Bali A moeda utilizada em Bali é a rúpia indonésia (IDR). Embora os cartões de crédito sejam amplamente aceitos, é recomendável ter dinheiro em espécie para compras em mercados locais e pequenas lojas. Como retirar dinheiro em Bali? Os caixas eletrônicos estão disponíveis nas áreas turísticas, mas é importante estar atento a algumas informações para gerenciar seus saques em Bali: Limite de saque: O valor máximo por transação varia conforme o banco e o tipo de cartão. Em geral, você pode retirar entre 1.500.000 IDR e 3.000.000 IDR por vez, o que equivale a cerca de 90 a 180 €. Porém, esse valor pode variar de um caixa eletrônico para outro. Taxas de saque: Os caixas eletrônicos podem cobrar taxas, especialmente para cartões bancários estrangeiros. Essas taxas geralmente variam entre 5.000 e 50.000 IDR (aproximadamente 0,30 a 3 €) por transação. Pontos a considerar ao retirar dinheiro: Limites bancários: Alguns bancos impõem limites diários tanto para saques locais quanto internacionais. Verifique esses limites com seu banco antes de viajar. Taxas adicionais: Certifique-se de verificar se seu banco cobra taxas extras para saques no exterior. Saques múltiplos: Se precisar de mais dinheiro, você pode ter que fazer vários saques em diferentes caixas eletrônicos. Dicas para gerenciar seu dinheiro em Bali Cuidado com taxas extras: Nas áreas turísticas, muitas vezes são cobradas taxas de serviço (geralmente entre 10% e 15%) em restaurantes e hotéis. Verifique se essas taxas estão inclusas, geralmente são indicadas nos menus ou nas faturas. Cartão bancário sem taxas internacionais: Use um cartão bancário sem taxas para saques ou pagamentos em moeda estrangeira, o que ajuda a reduzir os custos ao pagar diretamente nos comércios que aceitam cartão. Informe seu banco antes de viajar para evitar bloqueios no cartão e para saber mais sobre as taxas … Ler mais

O Que Fazer em Bali: O Itinerário Ideal para 2 Semanas na Ilha dos Deuses

Temple hindou traditionnel à Ubud, Bali, entouré de végétation luxuriante et d’un étang avec des lotus

Bali, a Ilha dos Deuses Bali costuma ser lembrada por suas paisagens marcantes: campos de arroz em terraços, falésias que encontram o mar, praias de águas claras. Mas, além dos cenários naturais, a ilha revela uma cultura presente no dia a dia, onde tradição e natureza seguem lado a lado. Durante duas semanas, percorremos Bali com calma, explorando templos, vilarejos e mirantes, entre paradas bem conhecidas e outras mais discretas. Este roteiro foi pensado para ajudar quem quer aproveitar ao máximo a viagem, equilibrando aventura, descanso e experiências locais. Por que visitar Bali? Bali encanta pela diversidade de paisagens e por uma atmosfera que é só dela. Cada região da ilha revela uma experiência diferente: Ubud, centro cultural e espiritual; Munduk, cercada por montanhas, cachoeiras e vegetação densa; Sidemen, refúgio tranquilo em meio aos arrozais; as ilhas Gili e Nusa Penida, ideais para mergulho e paisagens impressionantes; e Uluwatu, onde falésias, praias selvagens e pores do sol marcantes criam um cenário único. Seja para quem busca trilhas em meio à natureza, mergulhos com tartarugas, templos cheios de história ou momentos de relaxamento em spas tradicionais, Bali oferece uma variedade de experiências difícil de igualar. A ilha surpreende pelos contrastes: mercados vibrantes convivem com arrozais silenciosos, e cada momento convida à contemplação. Mas o que torna Bali realmente especial é sua alma. Por toda parte, os balineses mantêm vivas suas tradições, realizam rituais ancestrais e compartilham, com generosidade, sua herança cultural. Das oferendas coloridas deixadas nas portas às cerimônias embaladas pelo som do gamelão, tudo pulsa com uma espiritualidade presente no cotidiano. Mais do que um destino, Bali é uma experiência — entre o silêncio e a aventura. O Roteiro para uma Viagem de 2 Semanas em Bali Etapa 1: Ubud – A Alma Cultural e Espiritual de Bali Etapa 2: Munduk – Natureza Selvagem e Tranquilidade no Coração das Montanhas Etapa 3: Sidemen – Imersão Autêntica na Cultura Balinesa Etapa 4: Gili Trawangan – Praias de Areia Branca e Aventuras Subaquáticas Etapa 5: Nusa Penida: paisagens impressionantes e natureza preservada Etapa 6: Uluwatu: falésias imponentes e praias marcantes Ubud – A Alma Cultural e Espiritual de Bali Logo na chegada a Bali, Ubud se revelou uma escolha natural. Cercada por arrozais em terraços e marcada por uma forte espiritualidade, a cidade traduz a essência da ilha. Com sua atmosfera tranquila, seu patrimônio artístico e suas tradições preservadas, Ubud é uma parada essencial em qualquer roteiro. É difícil não se encantar com o ritmo calmo da cidade: ruelas com templos e galerias de arte, cafés com estilo boêmio e um mercado vibrante onde o artesanato local se mistura ao perfume das especiarias. Cada dia por aqui é uma experiência de imersão — seja ao assistir a uma dança tradicional ao entardecer, circular pelo mercado ou simplesmente contemplar a serenidade de templos como o Pura Saraswati e o Pura Dalem Ubud. Os arredores de Ubud também guardam verdadeiros tesouros: os arrozais em terraços de Tegallalang, as fontes sagradas de Tirta Empul — onde os balineses realizam rituais de purificação — e o templo Besakih, majestoso nas encostas do Monte Agung. Ubud é ainda o ponto de partida ideal para explorar os arrozais de Jatiluwih, reconhecidos como Patrimônio Mundial da UNESCO. Confira nosso guia completo: seja pela arte, pela espiritualidade ou simplesmente para aproveitar o ritmo tranquilo da vida balinesa, Ubud não se visita — se vive. Descubra todas as nossas dicas para montar seu roteiro pela região. Munduk – Natureza Selvagem e Tranquilidade no Coração das Montanhas Escondido nas montanhas do norte de Bali, Munduk é o destino ideal para quem busca uma pausa tranquila, longe das praias cheias e dos roteiros mais turísticos. Em apenas dois dias, foi possível descobrir um lado autêntico da ilha — com cachoeiras imponentes, arrozais em terraços e lagos vulcânicos — em meio a uma atmosfera serena e preservada. Durante nossa estadia em Munduk, exploramos as cachoeiras da região, visitamos o templo Pura Ulun Danu Bratan às margens do lago Bratan e descobrimos os segredos do café balinês em uma plantação local. Foi uma verdadeira imersão na natureza, com paisagens impressionantes a cada parada. Essa passagem por Munduk trouxe uma pausa bem-vinda, longe do agito das rotas mais populares da ilha. Para saber mais: se a ideia é conhecer um lado mais íntimo e preservado de Bali, Munduk é uma excelente escolha. No nosso artigo completo, compartilhamos detalhes da experiência e dicas práticas para aproveitar ao máximo esse destino único. Sidemen – Imersão Autêntica na Cultura Balinesa Entre arrozais verdes e o imponente Monte Agung, Sidemen nos proporcionou uma imersão genuína na cultura balinesa. Longe do movimento turístico, esse vilarejo tranquilo é o lugar ideal para se reconectar com a natureza e vivenciar a beleza autêntica da ilha. Durante nossa estadia em Sidemen, cada momento foi um convite à calma, à simplicidade e ao encantamento. Durante nossa estadia em Sidemen, visitamos ateliês de artesanato local, onde aprendemos a confeccionar joias tradicionais em prata. Em seguida, caminhamos pelos arrozais em terraços para contemplar as paisagens da região. A descoberta do vilarejo também nos proporcionou encontros com moradores acolhedores e momentos saborosos em warungs típicos, onde cada prato revelava os sabores da culinária balinesa. Sidemen também ofereceu momentos de descanso e bem-estar, com a possibilidade de aproveitar tratamentos tradicionais em spas locais — ideais para relaxar após um dia de caminhada e descobertas. O essencial sobre Sidemen: quer saber como organizar sua estadia e viver uma imersão autêntica na Bali rural? Confira nosso guia completo sobre Sidemen. Gili Trawangan – Praias de Areia Branca e Aventuras Subaquáticas Gili Trawangan nos ofereceu o equilíbrio ideal entre relaxamento e descoberta. Exploramos as praias de areia branca de bicicleta, mergulhamos em águas cristalinas para fazer snorkeling e nadamos ao lado de tartarugas marinhas. A vida marinha na região é surpreendente, com recifes de corais vibrantes que formam um verdadeiro espetáculo subaquático.O pôr do sol em Sunset Beach foi um dos momentos mais marcantes da viagem, com um panorama espetacular no … Ler mais

Uluwatu: Praias Famosas e Falésias Imponentes

Uluwatu’s beaches, framed by dramatic cliffs, offer some of the most breathtaking views in Bali

Uluwatu : Uma parada entre falésias e oceano Para encerrar nossa viagem por Bali, escolhemos Uluwatu — prática por sua proximidade com o aeroporto e conhecida por suas paisagens impressionantes. No extremo sul da ilha, essa região se destaca pelas falésias abruptas que mergulham no Oceano Índico, pelas praias discretas, favoritas dos surfistas, e pelo templo no alto dos penhascos, famoso por seus pôr do sol. Embora a beleza natural de Uluwatu seja inegável, a região é bastante movimentada, com uma atmosfera mais animada do que encontramos em outras partes da ilha. Ainda assim, essa parada revelou um outro lado de Bali — mais vibrante — e nos presenteou com alguns dos panoramas mais espetaculares da viagem. Como chegar a Uluwatu Saindo de Nusa Penida Após nossa estadia em Nusa Penida, seguimos para Uluwatu combinando barco e trajeto terrestre. Pegamos uma lancha rápida até Sanur, um dos portos mais práticos para retornar a Bali. A travessia dura cerca de 45 minutos. Chegando em Sanur, um trajeto de aproximadamente 1h30 de carro nos levou até Uluwatu, passando pelos arredores de Denpasar e Jimbaran. Optamos por um motorista particular, o que nos proporcionou uma viagem confortável, sem restrições de horário. Saindo do Aeroporto de Denpasar (Ngurah Rai) Uluwatu está localizado a cerca de 45 minutos do aeroporto internacional de Bali, dependendo do trânsito. É uma das opções mais práticas para iniciar ou encerrar uma viagem pela ilha. Você pode reservar um traslado com sua hospedagem ou contratar um transporte particular na chegada. Saindo de Seminyak, Kuta ou Canggu A partir das principais regiões turísticas do sul de Bali, como Seminyak, Kuta ou Canggu, o trajeto até Uluwatu leva entre 1h e 1h30. O trânsito pode ser intenso nos horários de pico, especialmente no fim da tarde. Novamente, motoristas particulares ou aplicativos como Grab são as formas mais simples e flexíveis de fazer esse percurso. Dicas práticas : Reserve seus traslados com antecedência, especialmente na alta temporada, para evitar esperas. Se estiver com motorista particular, aproveite o trajeto para fazer uma parada em Jimbaran ou em algum mirante da costa sul. As estradas que levam a Uluwatu são geralmente boas, mas ficam mais estreitas ao se aproximar das praias e falésias. O Templo de Uluwatu : Entre espiritualidade e um panorama impressionante Erguido no topo de uma falésia vertiginosa, de frente para o Oceano Índico, o Templo de Uluwatu é um dos locais mais impressionantes de Bali. Dedicado aos espíritos protetores do mar, este templo hindu oferece um cenário espetacular, onde espiritualidade e natureza se encontram em perfeita harmonia. Logo na entrada, sente-se a atmosfera mística do lugar: esculturas em pedra, portões decorados com motivos tradicionais e macacos travessos que circulam entre os visitantes. Caminhando pela trilha que acompanha o alto das falésias, a vista vai se tornando cada vez mais marcante. As ondas se chocam contra as pedras lá embaixo, criando um contraste forte entre o azul profundo do mar e a vegetação que se agarra às encostas íngremes. A experiência se intensifica ao entardecer. A luz dourada envolve o templo, realça a paisagem, enquanto o céu ganha tons alaranjados e violetas. É também nesse momento que começa a famosa dança Kecak, um espetáculo hipnótico, onde dançarinos, ao som de cantos rítmicos, encenam as lendas do Ramayana. Dicas práticas : Cuidado com os macacos: são muitos, e conhecidos por pegar óculos, chapéus e objetos visíveis. Ingressos para a Kecak: o espetáculo é muito procurado — compre seus bilhetes logo na chegada. Traje adequado: é necessário vestir-se com respeito; sarongs são emprestados na entrada, se necessário. Padang Padang : Uma praia escondida e um encontro inesperado No fim da tarde, seguimos em direção a Padang Padang, uma das praias mais emblemáticas de Uluwatu. Seu acesso curioso faz dela um lugar especial: após atravessar uma pequena ponte, uma escada esculpida na rocha nos levou por um corredor estreito, encaixado entre as falésias, dando a sensação de entrar em uma enseada secreta. Pelo caminho, macacos observavam os visitantes dos galhos e corrimões. Acostumados com a presença humana, aproximavam-se sem medo, prontos para pegar qualquer objeto ao alcance. Melhor manter os pertences bem guardados — esses espertos sabem abrir uma mochila em segundos. Ao pisarmos na areia dourada, a água turquesa e a luz suave do fim de tarde revelaram toda a beleza do lugar. Longe da agitação do meio do dia, o ambiente estava mais tranquilo. Alguns surfistas ainda tentavam dominar as últimas ondas, enquanto outros apenas contemplavam o sol descendo lentamente no horizonte. Foi então que tivemos um encontro inesperado. Na areia, uma cobra-marinha-de-listras (Laticauda colubrina), com suas faixas pretas e brancas, deslizava em direção ao mar. Surpresos, observamos enquanto ela passava entre as pedras até desaparecer sob as ondas. Venenosa, mas pouco agressiva, ela nos lembrou da riqueza discreta da fauna marinha balinesa. Bingin Beach : Surf e tranquilidade de frente para o oceano Bingin Beach é um dos mais belos points de surf de Uluwatu, conhecida por suas ondas constantes e por uma atmosfera mais tranquila do que a de suas vizinhas. Aqui, o cenário natural se impõe: entre falésias e mar aberto, a praia é ao mesmo tempo viva e preservada. O acesso é feito por uma escadaria íngreme escavada na rocha. A descida, um pouco exigente, logo é esquecida ao chegar: uma faixa de areia dourada, cercada por falésias, onde a água brilha à luz do dia e as ondas quebram sem parar. O surf é a principal atividade. As ondas fortes atraem surfistas experientes, mas também é possível fazer aulas para iniciantes ali mesmo. Da areia, observar os surfistas enfrentando os rolos se torna hipnotizante, especialmente no fim da tarde, quando a luz suaviza os contrastes. Bingin também é um lugar para desacelerar. Alguns warungs, no alto das falésias, oferecem terraços com vista para o oceano. Perfeito para saborear um peixe grelhado ou um suco fresco, deixando o olhar se perder no vai e vem das ondas. Na maré baixa, formam-se piscinas naturais entre as pedras. A água … Ler mais